terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Conclusões sobre a fadiga

O homem moderno é sujeito a maior probabilidade de perder o contato com o mundo exterior, assim, ela fica s preso em seu próprio mundo, muitas vezes em função do trabalho, irrita-se com as pequenas coisas, não alimenta-se direito, desprezando tudo que está em sua volta, causando maior fadiga e muitas vezes deve se submeter a um tratamento medico. Acredito que, precisamos trabalhar, mas também precisamos viver, descansar, para uma qualidade de vida melhor. Em geral, são essas conclusões que tiro da leitura, todos estamos sujeitos a fadiga, sendo que se não for em excesso nos motiva a alcançar nossos objetivos. Em excesso, pode causar problemas de saúde sérios, como no caso do esgotamento nervoso, e a melhor forma de lidar com ela e sabendo a hora certa de enfrentar aquilo que nos espera. 

O paradoxo da fadiga

Devido às intensas horas de trabalho, o homem em suas horas livres sente necessidade de prazer. O problema é que os prazeres mais superficialmente atrativos são quase todos do tipo que esgotam os nervos, quando um prazer vai além de certas medidas, pode torna-se distorcido e não conduz a felicidade, por ser uma alegria intangível a pessoa pode considerar a vida insuportável sem esse prazer, o que pode prejudicar sua saúde e interferir no seu trabalho. Assim, tudo aquilo que precisamos deve ser tangível para que não prejudique nossa saúde mental e física. 

Medo

Durante essa leitura, entendemos com todas as formas de medo causam fadiga, aquele que aprende a não sentir medo diminui a fadiga cotidiana, há momentos em que nossos pensamentos são invadidos por várias formas de medo e cada pessoa se vale de diferentes formas de distração para enfrentá-los como já dito anteriormente, muitas buscam dispersar seus medos através do trabalho. Eis que a melhor forma de enfrentá-lo é pensando no assunto de forma racional até nos familiarizarmos com ele. Precisamos aprender a lidar com os nossos medos, para que ele não exerça poder sobre nós, pois o medo nos cega, nos impossibilitando ser feliz.

Higiene mental

A disciplina mental, como já citada no tópico “Uma filosofia de vida melhor” nos trás muitos benefícios, porém não afeta de forma significativa o subconsciente ou o inconsciente O autor defende que se implantarmos uma ideia consciente no subconsciente, dará a ela uma força e intensidade maior. Esse é um método que também pode ser aplicado a nossas ansiedades, quando ameaçados devemos examinar de forma precisa o que pior poderia acontecer, podendo chegar à conclusão de que aquilo que pode acontecer não teria se quer a menor importância e a preocupação desaparece, essa é umas das melhores formas de se evitar o medo. 

A fadiga emocional, verdadeira confusão mental

Alguns estudos científicos sobre fadiga mostram que ao realizar um trabalho durante um longo tempo acaba ficando cansado. Muitas vezes o trabalho é uma forma de escapar dos problemas emocionais. Nessa parte da leitura, lembrei de um filme que retrata o trabalho como fuga dos nossos medos: O operário (2005) mostra um operário com problemas, que acredita que sofre conspirações para ser demitido, emprenhando-se em saber se está ficando louco ou se as conspirações são resultados de uma confusão mental causada pelo excesso de trabalho. Para o autor a fadiga emocional interfere no descanso, pois a pessoa não quer parar nunca, sempre trabalhando mais e mais. É muito importante que saibamos a hora certa de parar, pois o trabalho em excesso pode criar uma crise nervosa, ocasionada pelos problemas emocionais que procuramos fugir.

A hora certa de enfrentar os problemas

O ser humano não tem a capacidade de controlar seu pensamento e costumam levar seus problemas de trabalho para a cama, enquanto deviam estar renovando suas forças ficam remoendo esses problemas, durante a manhã eles ficam de mau humor e fazem cara feia para o menor obstáculo. Para evitar que isso aconteça, devemos adotar uma filosofia de vida melhor, um dos trechos que melhor define essa filosofia de vida melhor seria: “Um sábio só pensa em seus problemas quando existe um sentido em fazê-lo, no restante do tempo pensa em outras coisas e, à noite, na cama, em nada pensa”. Pg. 56.  Nessa parte da leitura, me fez relacionar com os problemas cotidianos e medos que sempre deixo para pensar quando realmente tenho que enfrentá-los, afinal nossos êxitos e fracassos só dependem de nós e só importam para nós. 

A fadiga como epidemia humana

Durante essa leitura, conclui que a fadiga não se prende apenas a classe social mais baixa, pois é comum a todas as pessoas, por exemplo, donos de empresas só alcançam boas posições hierárquicas depois de muita dedicação, ao alçarem seu êxito já estão no auge de sua tensão nervosa e acostumados com a ansiedade que não conseguem mais livrar-se dela. Até mesmo nas horas sem trabalho, levam uma vida exausta e sempre estão cansados que já não conseguem sentir prazer sem a ajuda do álcool, tornando pessoas insensatas.  É tão comum ver em nosso cotidiano, pessoas que de alguma forma buscam uma válvula de escape para escapar da fadiga. Deixando de lado os homens ricos, o cansaço decorrente do trabalho árduo para ganhar a vida, leva a fadiga resultante de preocupações o que pode ser mudado com uma filosofia de vida melhor.

Esgotamento Nervoso: todos sob pressão.

O esgotamento nervoso é um dos tipos mais graves de fadiga atualmente e são vários os fatores que o condicionam comum à vida de trabalhadores da sociedade moderna, por exemplo: ruídos ao qual somos expostos durante o trajeto do trabalho, o contato involuntário com indivíduos nos meios de transporte, pressa e as longas horas de trabalho. Ao chegar ao trabalho já estamos tão nervosos e mal humorados que prejudica não somente a produção no trabalho como a relação com as pessoas de nosso convívio. Relacionei a segunda parte da leitura com a música paciência – Lenine: Enquanto o tempo acelera e pede pressa, eu me recuso faço hora vou na valsa, a vida é tão rara…”, devido a pressa e o estresse cotidiano, precisamos ser mais pacientes para assim melhorar nosso desempenho no trabalho, com os amigos e a família. 

A fadiga em contradição

Durante leitura inicial do capitulo, entendemos que a fadiga não pode ser usada apenas como sinônimo de cansaço, mas se não for excessiva pode contribuir para a felicidade, proporcionando horas de sono bem dormidas, bom apetite e acrescentando prazeres nos dias sem trabalho. Exceto nas condições desumanas de trabalho que mulheres e até mesmo crianças são submetidas, não só nas condições de trabalho da Revolução Industrial, mas na realidade atual também. Devido à melhoria das condições industriais no mundo inteiro, a fadiga física reduziu bastante. A leitura atende minhas expectativas, concordo que a fadiga não só é causa da infelicidade, mas também motivação para proporcionar a felicidade, provocando a reflexão da influencia do trabalho na saúde e qualidade de vida das pessoas.

Proposta de leitura “A Fadiga” em A conquista da Felicidade

Acerca da proposta de leitura, a primeira impressão que tive é de um livro como já adianta o autor, como uma reunião de comentários do senso comum para conquistar a felicidade através de uma boa orientação. Li boas coisas sobre o autor Bertrand Russel e suas contribuições então espero encontrar, um livro não totalmente teórico, mas que desperte certa identificação, já que o tema por ele tratado é comum a todos. 

Semântica e Pragmática - AutoRetrato Aline Aureliano Alves


Proposta de atividade vinculada a disciplina de Semântica e Pragmática, realizada no segundo semestre de 2015 pela aluna Aline Aureliano Alves com orientação da Professora Deborah Gomes de Paula e sob coordenação da professora Joana Ormundo do curso de Letras Licenciatura, Campus Vergueiro da Universidade Paulista - UNIP, campus Vergueiro.