ANÁLISE DO FILME “ESCRITORES
DA LIBERDADE”
Aline Alves Aureliano
Lindalva Moderno
Regiane Lopes da Silva
Introdução
Este artigo
analisa o filme “Os Escritores da Liberdade” o contexto do filme é de violência
e guerra entre os alunos da escola Wilson que fazem parte do projeto de
integração racial, não havendo respeito ou tolerância entre estes, onde uma
jovem professora idealista busca de uma forma inovadora instruir seus alunos.
O nosso
objetivo consiste em desenvolver e analisar o filme de forma aprofundada e não
avaliando somente o superficial da história narrada, o porquê de tantos
conflitos e divergência entre os jovens participantes deste projeto e para isso
recorremos a perspectiva teórica da Análise do Discurso Francesa com base nos
trabalhos de Orlandi (2009) e Fiorin (1998) sobre Condições de produção,
Formação discursiva, Imaginária e Ideologica, Esquecimento, Interdiscursividade
e as relações de sentido: Parafrase e Polissemia.
O artigo está
organizado em tópicos de introdução, seguida da contextualização, a perspectiva
teórica, a análise do corpus com base na teoria de escolhida e por fim, as
considerações finais.
I Contextualização do filme
O filme
Escritores da Liberdade lançado em 2007 dirigido por Richard LaGreavenese é
baseado em fatos reais narrados no livro O Diário dos Escritores da Liberdade,
publicado em 1999 relatando a história de Erin Gruwell uma professora
recém-formada que passa a lecionar Língua Inglesa e Literatura na escola Wilson
localizada em Long Beach, nessa escola acontece um programa de integração
racial, no qual os alunos de diversas etnias devem dividir o mesmo espaço
criando entre eles conflitos sociais e raciais, o corpo docente da escola os
descrimina e assim Erin é desafiada a lecionar para os alunos da sala 203,
rotulados como problemáticos que postularam entre eles uma barreira de
segregação social, logo é comum dentro desse ambiente escolar a violência
verbal e física.
A sala 203 é
constituída por alunos negros, brancos e asiáticos, devido aos diversos
conflitos sociais entre eles o desempenho da classe em relação á aprendizagem
era insatisfatório. É importante observar no filme, que não é somente esses
conflitos internos que são fatores de impacto no processo de aprendizagem, mas
também, a descriminação e exclusão na sociedade em que estavam inseridos, a
intolerância nas comunidades, desestruturação familiar e principalmente o
convívio constante com a violência, marcado pela perda de amigos ou familiares.
Em frente ao
desafio de lidar com os alunos marginalizados, sem perspectiva de aprendizagem
e com diversos problemas sociais Erin busca novas metodologias de ensino dentro
da sala de aula e um dos recursos mais interessantes é um diário, para conhecer
melhor a história de cada aluno. A administração escolar acha que é desperdício
investir na educação dos adolescentes, então Erin se preocupa com o
investimento de recursos didáticos, como a compra de livros, visita ao Museu da
Tolerância, um jantar com sobreviventes da Segunda Guerra Mundial e a leitura
do Diário de Anne Frank, possibilitando os alunos conhecer Miep Gies, que
ajudou a família de Anne a se esconder no Anexo Secreto, entender sobre o
Holocausto foi fundamental para os alunos relacionarem as lutas entre as
gangues tão comuns em seu cotidiano com o Holocausto, porque ambas as guerras
independente de suas dimensões traziam privações para todos os envolvidos e
entender que a violência das gangues era um Holocausto diário.
Há uma
mudança significativa no desempenho dos alunos, eles já não têm comportamentos
violentos e passam a interagir melhor entre eles no âmbito escolar, Erin
consegue estabelecer laços afetivos, reflexões sobre as atitudes racistas que
vinham acontecendo em sala de aula, e mostra ao corpo administrativo da escola
que é possível mudar a perspectiva de vida dos alunos, a forma como eles se
enxergam, enxergam a sociedade e se constroem como ser humano. A didática
utilizada pela professora foi fundamental para os resultados alcançados dentro
e fora de sala de aula, assim em 1999 um último projeto idealizado por Erin
Gruell se concretizou com o lançamento do livro O Diário dos Escritores da
Liberdade.
II Perspectiva teórica
A análise do corpus será realizada
através dos estudos da Análise do Discurso Francesa e seus elementos. De acordo
com Fiorin (1998), ”o discurso é a materialização das formações ideológicas,
a ideologia só se concretiza através do discurso. ” Dessa forma, buscando
suprir as insuficiências da análise de texto, nos anos 60 surge a Análise do
Discurso Francesa fundada por Michel Pêcheux, que leva em consideração as
diferentes possibilidades de sentido do texto de acordo com a sua condição de
produção, levando em consideração que o sentido pode se reconstruir de acordo
com os diferentes contextos sócio histórico e ideológicos em que ele circula.
Sendo assim, é preciso relacionar o Discurso a sua exterioridade, para extrair
sentidos do texto.
Enquanto o discurso é a materialização das formações ideologicas, sendo por isso, determinado por ela, o texto é unicamente um lugar de manipulação consciente, em que o homem organiza, da melhor forma possivel, os elementos de expressão que estão a sua disposição para veicular seu discurso. O texto é, pois indivividual, enquanto o discurso é social. (FIORIN, 1998, p.41)
As principais categorias analiticas
utilizadas nessa produção discursiva serão: Condições de produção, Formação
discursiva, Imaginária e Ideologica, Esquecimento, Interdiscursividade, as
relações de sentido: Parafrase e Polissemia.
As Condições de produção constrói
o sentido do texto, responsáveis pela relação de força e poder é o contexto
sócio-histórico e ideologico onde se produz o discurso, as condições de
produção do discurso pode ser imediatas ou amplas, que abrange o contexto sócio
histórico e o aspecto ideologico.
A Formação Discursiva concretiza
no discurso determinada formação ideologica, determinando o que pode e deve ser
dito.
O
sentido não existe em si, mas é determinado pelas posições ideologicas
colocados em jogo no processo sócio-histórico em que as palavras são
produzidas. As palavras mudam de sentido segundo as posições daqueles que as
impregam. Elas “tiram” seu sentido dessas posições, isto é, em relação as
formações ideologicas nas quais essas posições se inscrevem. (Orlandi, 2009,
42-43)
As Formações Imaginárias regula
a argumentação, já que o lugar de onde fala o sujeito tem significação sobre o
que ele diz, são as relações hierarquizadas definidas na formação social,
trata-se da imagem que o sujeito constrói do outro de acordo com a posição em
que ele fala.
No discurso ocorrem dois tipos de
esquecimento: Esquecimento Enunciativo que leva o sujeito a pensar que o
dizer só pode ser dito com aquelas palavras e não com outras, trata-se de uma
formulação parafrasiática. Enquanto o Esquecimento Ideológico é
inconsciente, porque se trata da reprodução mecânica do que é dito no grupo
social em que o sujeito está inserido.
O Interdiscurso relação de um discurso com o outro que
interfere na construção de sentido, o interdiscurso é a memória discursiva fundamental
para compreender o funcionamento do discurso, relacionando a sua história, significância
e concepções, a memória discursiva é o já dito, que se retoma de outras formas
para construção de sentido no discurso
Paráfrase trata-se da
retomada de sentidos do que já foi dito, assim no discurso, o sujeito retoma
algo que já foi dito e está estabelecido na memória o reformulando. A
polissemia é as diferentes possibilidades de sentido no discurso, no qual o
discurso passa por diferentes processos de ressignificação.
Decorre daí a afirmação de que a Paráfrase é a matriz do sentido, pois não há sentido sem repetição, sem sustentação no saber discursivo, e a polissemia e a fonte da linguagem [...] A polissemia é justamente a simultaneidade de movimentos distintos de sentido no mesmo objeto simbólico. (Orlandi, 2009, 38)
Formação Ideológica é uma característica de uma formação social e
constituição de sentidos, a ideologia é não é individual nem universal, mas é
imprescindível para se produzir o dizer, sendo relação entre a linguagem e
mundo. De acordo com Althusser (1985) a Ideologia é uma concepção de mundo, por
exemplo: a ideologia moral, política, religiosa, são vistas como verdade, mas
são concepções imaginárias no qual ele define:
Contudo, embora admitindo que elas não correspondem à realidade, portanto que constituem uma ilusão, admite-se que fazem alusão à realidade, e que basta interpretá-las para reencontrar, sob a sua representação imaginária do mundo, a própria realidade desse mundo. (ALTHUSSER, 1985, p.78)
Nesse
artigo, buscamos analisar o filme Escritores da Liberdade de acordo com as
categorias analíticas da AD, partindo do conceito de que o discurso é uma
construção social, será relacionado as identidades sociais construídas no filme
com as condições de produção, para a compreensão de sentido, buscando
concretização na exterioridade do discurso.
III Análise do aspecto do filme
O filme é baseado em fatos reais
retirados do livro O Diário dos Escritores da Liberdade, publicado em 1999 e
foi produzido pela professora Erin Gruwell e seus alunos, ele se passa na
Escola Wilson que na visão dos funcionários era considera uma escola exemplar
até a implementação da integração racial e o convívio com os novos alunos.
O ambiente é um constante clima de
guerra, raiva, rivalidade e preconceito, são alunos que fazem parte do projeto
de Integração racial e são obrigados a conviver juntos no ambiente escolar. A
professora personagem principal Erin é uma jovem recém formada e idealista que
leva dentro de si a memória de seu pai que lutava pelos direitos civis e tenta
repassar isso dentro da sala aula mostrando respeito e tolerância.
Os alunos são negros, asiáticos,
hispânicos e americanos jovens marginalizados que participam de gangue, são
divididos por grupos étnicos e não há interação entre eles. Além disso, dentro
de suas casas e com seus familiares o clima é de discórdia, alguns vivem nas
ruas, tem familiares que estão presos, e já participaram de roubos e
assassinato, e presenciaram mortes de familiares e amigos. Quando estão dentro
da escola o clima é de revolta pelo fato de que não há ninguém que acredite neles,
além da luta diária pela sobrevivência, sem perspectiva de futuro.
Com esforço e dedicação, a professora
aos poucos vai ganhando a confiança e respeito de seus alunos, estes começam a
se respeitar e criam um vinculo entre si, fazendo da sala 203 sua casa e seus
colegas sua família.
Mesmo
depois de tantos anos após a integração ainda há um grande caminho para se
percorrer nas escolas americanas, segundo o site da Uol Noticias um artigo
publicado em 2004 mostra que mesmo meio século depois que o Supremo Tribunal
dos Estados Unidos afirma que a separação entre brancos e negros nas escolas
era inconstitucional, ainda hoje os próprios estudantes se separam em grupos
étnicos. Um relatório feito pelo Urban Institute mostra que 50% dos estudantes
negros e hispânicos se formam nas escolas secundárias comparadas a 75% dos
brancos.
Podemos também comparar o filme com o
seriado Todo Mundo Odeia o Chris (2005- 2009) que é baseado na vida do ator
Chris Rock onde um Jovem negro mora em um bairro pobre e marginalizado dos
Estados Unidos que foi matriculado em um colégio de alunos brancos sofrendo
preconceito racial por parte de colegas e professores. Segundo uma matéria no
site Mundo Estranho Abril diz que em uma entrevista ao Site Fox News a mãe de
Chris Rock disse que aos 17 anos tiveram que tira-lo desta escola, se não ele
seria morto.
A princípio no filme o nível
hierárquico de professora não impõe respeito para seus alunos que à veem como
uma babá que está lá para tomar conta deles e cumprir seu papel. Aos poucos ela
tenta se colocar em um parâmetro igual de aluno para professor para que assim
quem sabe, consiga se aproximar de seus alunos. Em uma cena do filme a
professora leva uma música de Rap para a sala onde os alunos terão que analisar
as rimas encontradas, estes por sua vez acham que ela quer se comparar a eles e
rejeitam a ideia por ela ser professora, branca, americana e rica e por não
poder entender como um negro se sente. No decorrer do filme a professora se
coloca na posição de seus alunos para tentar entende-los e ajuda-los e consegue
fazer como que eles a respeitem pelo que é e pelo que faz, assim respeitando
seu nível hierárquico.
O comportamento dos alunos da sala 203
se justifica por serem excluídos diariamente do meio social em que vivem: o conselho
Educacional, os professores das turmas avançadas, as famílias desses alunos,
não acreditam neles e se quer eles têm motivos para acreditar, dessa forma,
vivem em uma realidade marginalizada. Esses jovens são membros de gangues,
diariamente envolvidos com a violência física e verbal vivem em busca do
próprio espaço para conquistar o respeito que eles não têm em sociedade. As
temáticas que o filme traz é justamente a questão da reflexão sobre segregação
racial e a violência como reflexo dessa segregação.
A professora Erin fala de uma realidade
diferente, como já dito anteriormente, ela é uma mulher branca, americana e de
classe média, isso impõe uma barreira na aproximação dela com os alunos que
vêem ela como uma ameaça. A partir do lugar de onde ela como professora fala é
decisivo para romper com o sistema educacional e passar por cima dos obstáculos
até então impostos. Embora professor e aluno falassem de contextos sócio
históricos e ideológicos diferentes, ela propõe atividades que se relacionam
com a realidade cultural de cada um, por exemplo: a comparação entre o diário
dos alunos, como o diário de Anne Frank, O Holocausto com a violência das
gangues, Erin não só consegue integrá-los dentro da classe, mas também
interferir diretamente na construção do “próprio eu” fazendo-os refletir sobre
uma nova forma de se ver socialmente, dentro do meio em que vivem, buscando
resgatar na história de cada o respeito entre as diferenças, desconstruindo
temas como intolerância e violência.
A implementação da lei de integração
racial, faz alusão a possibilidade de se conviver com diferentes grupos sociais
dentro de um mesmo ambiente, o conselho escolar fala apenas da incompetência
desses alunos, por exemplo em uma das cenas quando a diretora Margaret Campbell
fala da incapacidade dos alunos de lerem a versão original de ‘O Diário de Anne
Frank”, sugerindo a Erin, a leitura de uma versão infantil, mostra-se que
processo a lei de integração racial que deveria promover a democratização na
escola, se dá por um processo inverso, já que o corpo docente privilegia apenas
determinada classe de aluno, reforçando a idéia de que os alunos da sala 203
são fracassados e inferiores. Essa escola cria estereótipos de alunos,
disseminando ideologias próprias que reforça a violência, segregação racial e
intolerância. A Ideologia em questão enfatiza valores dos alunos americanos
brancos e de classe médio-alta, essas são características dos alunos anteriores
a lei de integração racial, mostrando-os como jovens ideais.
Ao pegar das mãos de um aluno uma folha
de caderno com a caricatura de um aluno negro, a professora se comove e conta
que na época da 2° Guerra Mundial os nazistas faziam desenhos de Judeus com
narizes grandes menosprezando-os, ela fala também do holocausto onde milhares
de pessoas morreram devido a guerra e os preconceitos raciais de indivíduos que
se achavam superior por estarem em uma determinada classe da sociedade que era
considerada como a melhor. Sabendo que muitos deles faziam partes de gangues de
rua, aonde o preconceito e o desprezo pelos seus colegas de outras etnias
chegavam ao ponto de violência e morte, ela comenta a respeito do massacre dos
judeus do holocausto pelos alemães devido a esses preconceitos raciais, comparando a atitude de seus
alunos com as dos ditadores alemães.
O filme
relaciona o Holocausto com a realidade dos alunos, a professora quis que eles
entendessem que estavam fazendo o mesmo que os Nazistas, seguindo os mesmos
erros, porém em uma proporção menor, isso faz com que a partir de uma nova
realidade um discurso se propague construindo novas relações de sentido, o
discurso de ódio de Hitler durante a Segunda Guerra Mundial disseminando a
separação de raças passou a fazer sentido em uma nova realidade, utilizando o
diário em classe com o diário de Anne Frank, Erin conseguiu mostrar que todas
as vozes que um dia disseram que eles não conseguiriam, não podiam e que tudo
estava acabado, iriam se silenciar naquele momento, no dia da mudança ela
proporciona um brinde, e a partir daquele brinde eles seriam pessoas melhores.
Nessa
analise, é possível perceber como o contexto sócio histórico e ideológico se
relaciona com discurso, produzindo novas relações de sentido de acordo com a
condição de produção onde aquele discurso se insere. De acordo com Orlandi
(2001, pg.16) A análise do discurso “reflete sobre a maneira como linguagem
está materializada na ideologia, como a ideologia se manifesta na língua”.
No filme, é possível ver os sujeitos produzem sentidos em seus discursos
interpelado por sua ideologia.
IV Considerações Finais
Esse trabalho
se propôs a analisar o filme Escritores da Liberdade, por meio da perspectiva
teórica da Análise do Discurso Francesa, proposta por Michael Pêcheux, dessa
forma, verificamos a ideologia pré-determinada em um discurso típico
pedagógico. Para a Análise do Discurso de Linha Francesa, a ideologia é
concebida como relação entre sujeito, linguagem e história, o sujeito do
discurso se constrói a partir da relação com outro, o seu discurso é interpelado
por uma ideologia atravessado por outros dizeres, sob o processo de
assujeitamento, assim, os alunos da professora Erin eram vítimas de um sistema
educacional que acreditavam apenas na capacidade de determinada alunos devido a
sua posição social e econômica, reprimindo os alunos da sala 203 reproduzindo
entre eles um discurso de ódio, que os faziam acreditar que somente era
possível conquistar seu espaço através da violência, essa ideologia reproduzida
pedagogicamente pelo corpo docente da escola, acabava por determinar a posição
dos alunos em uma formação social, pobres, negros, hispânicos, chineses os
separando por raças, assim como ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial,
quando Hitler propagava discurso de ódio contra os judeus.
Observamos
no contexto do filme que através do respeito, consideração, amor ao próximo
tudo é possível, que a professora Erin de uma forma indireta através de livros
como o Diário Anne Frank, o livro de Gangues de Ruas, o Holocausto e visitas a
pessoas sobreviventes do holocausto, os ensinou a respeitar as diferenças
raciais mostrando a eles que todos somos iguais, acabando com essas
rivalidades. Através do diálogo, da interação em sala com os alunos, da
leitura, da escrita e do respeito podemos contribuir de maneira positiva para a
construção do conhecimento.
Os alunos saem
da condição de marginalidade, de oprimidos e se iniciam no campo das
possibilidades ao lutarem pelos seus ideais, pelas suas conquistas ao
enfrentarem os obstáculos, não mais com violência, mas com o conhecimento.
Paulo Freire (1987).
As condições de
produção desse discurso, acabam produzindo efeitos de sentido de acordo com o
lugar de produção, nesse caso, o discurso de ódio ao qual os alunos eram
expostos, refletiam em exclusão social, intolerância, violência de gangues e
marginalização sendo essa uma realidade comum nos Estados Unidos, a luta entre
gangues ocasionado pelo preconceito racial, a professora Erin só conseguiu
transformar a realidade dos alunos, porque se propôs a conhecer o contexto
social e cultural deles relacionando ao processo de construção de conhecimento,
possibilitando a ressignificação do sujeito, que através do conhecimento
conquista seu espaço em sociedade.
Bibliografia
Disponível em: <
http://noticias.uol com.br/ultnot/efe/2004/05/16/ult1766 u3585.jhtm > Acesso
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(NADELE, Marcel. Em que é
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Acesso em: 18 de maio de 2016.)
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<http://www.senac.br/informativo/bts/222/boltec222e.htm>. Acesso em: 19
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