segunda-feira, 4 de julho de 2016

Artigo Científico


ANÁLISE DO FILME “ESCRITORES DA LIBERDADE”
Aline Alves Aureliano
Lindalva Moderno
Regiane Lopes da Silva

Introdução
Este artigo analisa o filme “Os Escritores da Liberdade” o contexto do filme é de violência e guerra entre os alunos da escola Wilson que fazem parte do projeto de integração racial, não havendo respeito ou tolerância entre estes, onde uma jovem professora idealista busca de uma forma inovadora instruir seus alunos.
O nosso objetivo consiste em desenvolver e analisar o filme de forma aprofundada e não avaliando somente o superficial da história narrada, o porquê de tantos conflitos e divergência entre os jovens participantes deste projeto e para isso recorremos a perspectiva teórica da Análise do Discurso Francesa com base nos trabalhos de Orlandi (2009) e Fiorin (1998) sobre Condições de produção, Formação discursiva, Imaginária e Ideologica, Esquecimento, Interdiscursividade e as relações de sentido: Parafrase e Polissemia.
O artigo está organizado em tópicos de introdução, seguida da contextualização, a perspectiva teórica, a análise do corpus com base na teoria de escolhida e por fim, as considerações finais.
I Contextualização do filme
O filme Escritores da Liberdade lançado em 2007 dirigido por Richard LaGreavenese é baseado em fatos reais narrados no livro O Diário dos Escritores da Liberdade, publicado em 1999 relatando a história de Erin Gruwell uma professora recém-formada que passa a lecionar Língua Inglesa e Literatura na escola Wilson localizada em Long Beach, nessa escola acontece um programa de integração racial, no qual os alunos de diversas etnias devem dividir o mesmo espaço criando entre eles conflitos sociais e raciais, o corpo docente da escola os descrimina e assim Erin é desafiada a lecionar para os alunos da sala 203, rotulados como problemáticos que postularam entre eles uma barreira de segregação social, logo é comum dentro desse ambiente escolar a violência verbal e física.
A sala 203 é constituída por alunos negros, brancos e asiáticos, devido aos diversos conflitos sociais entre eles o desempenho da classe em relação á aprendizagem era insatisfatório. É importante observar no filme, que não é somente esses conflitos internos que são fatores de impacto no processo de aprendizagem, mas também, a descriminação e exclusão na sociedade em que estavam inseridos, a intolerância nas comunidades, desestruturação familiar e principalmente o convívio constante com a violência, marcado pela perda de amigos ou familiares.
Em frente ao desafio de lidar com os alunos marginalizados, sem perspectiva de aprendizagem e com diversos problemas sociais Erin busca novas metodologias de ensino dentro da sala de aula e um dos recursos mais interessantes é um diário, para conhecer melhor a história de cada aluno. A administração escolar acha que é desperdício investir na educação dos adolescentes, então Erin se preocupa com o investimento de recursos didáticos, como a compra de livros, visita ao Museu da Tolerância, um jantar com sobreviventes da Segunda Guerra Mundial e a leitura do Diário de Anne Frank, possibilitando os alunos conhecer Miep Gies, que ajudou a família de Anne a se esconder no Anexo Secreto, entender sobre o Holocausto foi fundamental para os alunos relacionarem as lutas entre as gangues tão comuns em seu cotidiano com o Holocausto, porque ambas as guerras independente de suas dimensões traziam privações para todos os envolvidos e entender que a violência das gangues era um Holocausto diário.
Há uma mudança significativa no desempenho dos alunos, eles já não têm comportamentos violentos e passam a interagir melhor entre eles no âmbito escolar, Erin consegue estabelecer laços afetivos, reflexões sobre as atitudes racistas que vinham acontecendo em sala de aula, e mostra ao corpo administrativo da escola que é possível mudar a perspectiva de vida dos alunos, a forma como eles se enxergam, enxergam a sociedade e se constroem como ser humano. A didática utilizada pela professora foi fundamental para os resultados alcançados dentro e fora de sala de aula, assim em 1999 um último projeto idealizado por Erin Gruell se concretizou com o lançamento do livro O Diário dos Escritores da Liberdade.

II Perspectiva teórica
A análise do corpus será realizada através dos estudos da Análise do Discurso Francesa e seus elementos. De acordo com Fiorin (1998), ”o discurso é a materialização das formações ideológicas, a ideologia só se concretiza através do discurso. ” Dessa forma, buscando suprir as insuficiências da análise de texto, nos anos 60 surge a Análise do Discurso Francesa fundada por Michel Pêcheux, que leva em consideração as diferentes possibilidades de sentido do texto de acordo com a sua condição de produção, levando em consideração que o sentido pode se reconstruir de acordo com os diferentes contextos sócio histórico e ideológicos em que ele circula. Sendo assim, é preciso relacionar o Discurso a sua exterioridade, para extrair sentidos do texto.

Enquanto o discurso é a materialização das formações ideologicas, sendo por isso, determinado por ela, o texto é unicamente um lugar de manipulação consciente, em que o homem organiza, da melhor forma possivel, os elementos de expressão que estão a sua disposição para veicular seu discurso. O texto é, pois indivividual, enquanto o discurso é social. (FIORIN, 1998, p.41)

As principais categorias analiticas utilizadas nessa produção discursiva serão: Condições de produção, Formação discursiva, Imaginária e Ideologica, Esquecimento, Interdiscursividade, as relações de sentido: Parafrase e Polissemia.
As Condições de produção constrói o sentido do texto, responsáveis pela relação de força e poder é o contexto sócio-histórico e ideologico onde se produz o discurso, as condições de produção do discurso pode ser imediatas ou amplas, que abrange o contexto sócio histórico e o aspecto ideologico.
A Formação Discursiva concretiza no discurso determinada formação ideologica, determinando o que pode e deve ser dito.

O sentido não existe em si, mas é determinado pelas posições ideologicas colocados em jogo no processo sócio-histórico em que as palavras são produzidas. As palavras mudam de sentido segundo as posições daqueles que as impregam. Elas “tiram” seu sentido dessas posições, isto é, em relação as formações ideologicas nas quais essas posições se inscrevem. (Orlandi, 2009, 42-43)
As Formações Imaginárias regula a argumentação, já que o lugar de onde fala o sujeito tem significação sobre o que ele diz, são as relações hierarquizadas definidas na formação social, trata-se da imagem que o sujeito constrói do outro de acordo com a posição em que ele fala.
No discurso ocorrem dois tipos de esquecimento: Esquecimento Enunciativo que leva o sujeito a pensar que o dizer só pode ser dito com aquelas palavras e não com outras, trata-se de uma formulação parafrasiática. Enquanto o Esquecimento Ideológico é inconsciente, porque se trata da reprodução mecânica do que é dito no grupo social em que o sujeito está inserido.
O Interdiscurso relação de um discurso com o outro que interfere na construção de sentido, o interdiscurso é a memória discursiva fundamental para compreender o funcionamento do discurso, relacionando a sua história, significância e concepções, a memória discursiva é o já dito, que se retoma de outras formas para construção de sentido no discurso
Paráfrase trata-se da retomada de sentidos do que já foi dito, assim no discurso, o sujeito retoma algo que já foi dito e está estabelecido na memória o reformulando. A polissemia é as diferentes possibilidades de sentido no discurso, no qual o discurso passa por diferentes processos de ressignificação.
Decorre daí a afirmação de que a Paráfrase é a matriz do sentido, pois não há sentido sem repetição, sem sustentação no saber discursivo, e a polissemia e a fonte da linguagem [...] A polissemia é justamente a simultaneidade de movimentos distintos de sentido no mesmo objeto simbólico. (Orlandi, 2009, 38)
Formação Ideológica é uma característica de uma formação social e constituição de sentidos, a ideologia é não é individual nem universal, mas é imprescindível para se produzir o dizer, sendo relação entre a linguagem e mundo. De acordo com Althusser (1985) a Ideologia é uma concepção de mundo, por exemplo: a ideologia moral, política, religiosa, são vistas como verdade, mas são concepções imaginárias no qual ele define:
Contudo, embora admitindo que elas não correspondem à realidade, portanto que constituem uma ilusão, admite-se que fazem alusão à realidade, e que basta interpretá-las para reencontrar, sob a sua representação imaginária do mundo, a própria realidade desse mundo. (ALTHUSSER, 1985, p.78)
Nesse artigo, buscamos analisar o filme Escritores da Liberdade de acordo com as categorias analíticas da AD, partindo do conceito de que o discurso é uma construção social, será relacionado as identidades sociais construídas no filme com as condições de produção, para a compreensão de sentido, buscando concretização na exterioridade do discurso.
III Análise do aspecto do filme
O filme é baseado em fatos reais retirados do livro O Diário dos Escritores da Liberdade, publicado em 1999 e foi produzido pela professora Erin Gruwell e seus alunos, ele se passa na Escola Wilson que na visão dos funcionários era considera uma escola exemplar até a implementação da integração racial e o convívio com os novos alunos.
O ambiente é um constante clima de guerra, raiva, rivalidade e preconceito, são alunos que fazem parte do projeto de Integração racial e são obrigados a conviver juntos no ambiente escolar. A professora personagem principal Erin é uma jovem recém formada e idealista que leva dentro de si a memória de seu pai que lutava pelos direitos civis e tenta repassar isso dentro da sala aula mostrando respeito e tolerância.
Os alunos são negros, asiáticos, hispânicos e americanos jovens marginalizados que participam de gangue, são divididos por grupos étnicos e não há interação entre eles. Além disso, dentro de suas casas e com seus familiares o clima é de discórdia, alguns vivem nas ruas, tem familiares que estão presos, e já participaram de roubos e assassinato, e presenciaram mortes de familiares e amigos. Quando estão dentro da escola o clima é de revolta pelo fato de que não há ninguém que acredite neles, além da luta diária pela sobrevivência, sem perspectiva de futuro.
Com esforço e dedicação, a professora aos poucos vai ganhando a confiança e respeito de seus alunos, estes começam a se respeitar e criam um vinculo entre si, fazendo da sala 203 sua casa e seus colegas sua família.
Mesmo depois de tantos anos após a integração ainda há um grande caminho para se percorrer nas escolas americanas, segundo o site da Uol Noticias um artigo publicado em 2004 mostra que mesmo meio século depois que o Supremo Tribunal dos Estados Unidos afirma que a separação entre brancos e negros nas escolas era inconstitucional, ainda hoje os próprios estudantes se separam em grupos étnicos. Um relatório feito pelo Urban Institute mostra que 50% dos estudantes negros e hispânicos se formam nas escolas secundárias comparadas a 75% dos brancos.
Podemos também comparar o filme com o seriado Todo Mundo Odeia o Chris (2005- 2009) que é baseado na vida do ator Chris Rock onde um Jovem negro mora em um bairro pobre e marginalizado dos Estados Unidos que foi matriculado em um colégio de alunos brancos sofrendo preconceito racial por parte de colegas e professores. Segundo uma matéria no site Mundo Estranho Abril diz que em uma entrevista ao Site Fox News a mãe de Chris Rock disse que aos 17 anos tiveram que tira-lo desta escola, se não ele seria morto.
A princípio no filme o nível hierárquico de professora não impõe respeito para seus alunos que à veem como uma babá que está lá para tomar conta deles e cumprir seu papel. Aos poucos ela tenta se colocar em um parâmetro igual de aluno para professor para que assim quem sabe, consiga se aproximar de seus alunos. Em uma cena do filme a professora leva uma música de Rap para a sala onde os alunos terão que analisar as rimas encontradas, estes por sua vez acham que ela quer se comparar a eles e rejeitam a ideia por ela ser professora, branca, americana e rica e por não poder entender como um negro se sente. No decorrer do filme a professora se coloca na posição de seus alunos para tentar entende-los e ajuda-los e consegue fazer como que eles a respeitem pelo que é e pelo que faz, assim respeitando seu nível hierárquico.
O comportamento dos alunos da sala 203 se justifica por serem excluídos diariamente do meio social em que vivem: o conselho Educacional, os professores das turmas avançadas, as famílias desses alunos, não acreditam neles e se quer eles têm motivos para acreditar, dessa forma, vivem em uma realidade marginalizada. Esses jovens são membros de gangues, diariamente envolvidos com a violência física e verbal vivem em busca do próprio espaço para conquistar o respeito que eles não têm em sociedade. As temáticas que o filme traz é justamente a questão da reflexão sobre segregação racial e a violência como reflexo dessa segregação.
A professora Erin fala de uma realidade diferente, como já dito anteriormente, ela é uma mulher branca, americana e de classe média, isso impõe uma barreira na aproximação dela com os alunos que vêem ela como uma ameaça. A partir do lugar de onde ela como professora fala é decisivo para romper com o sistema educacional e passar por cima dos obstáculos até então impostos. Embora professor e aluno falassem de contextos sócio históricos e ideológicos diferentes, ela propõe atividades que se relacionam com a realidade cultural de cada um, por exemplo: a comparação entre o diário dos alunos, como o diário de Anne Frank, O Holocausto com a violência das gangues, Erin não só consegue integrá-los dentro da classe, mas também interferir diretamente na construção do “próprio eu” fazendo-os refletir sobre uma nova forma de se ver socialmente, dentro do meio em que vivem, buscando resgatar na história de cada o respeito entre as diferenças, desconstruindo temas como intolerância e violência.
A implementação da lei de integração racial, faz alusão a possibilidade de se conviver com diferentes grupos sociais dentro de um mesmo ambiente, o conselho escolar fala apenas da incompetência desses alunos, por exemplo em uma das cenas quando a diretora Margaret Campbell fala da incapacidade dos alunos de lerem a versão original de ‘O Diário de Anne Frank”, sugerindo a Erin, a leitura de uma versão infantil, mostra-se que processo a lei de integração racial que deveria promover a democratização na escola, se dá por um processo inverso, já que o corpo docente privilegia apenas determinada classe de aluno, reforçando a idéia de que os alunos da sala 203 são fracassados e inferiores. Essa escola cria estereótipos de alunos, disseminando ideologias próprias que reforça a violência, segregação racial e intolerância. A Ideologia em questão enfatiza valores dos alunos americanos brancos e de classe médio-alta, essas são características dos alunos anteriores a lei de integração racial, mostrando-os como jovens ideais.
Ao pegar das mãos de um aluno uma folha de caderno com a caricatura de um aluno negro, a professora se comove e conta que na época da 2° Guerra Mundial os nazistas faziam desenhos de Judeus com narizes grandes menosprezando-os, ela fala também do holocausto onde milhares de pessoas morreram devido a guerra e os preconceitos raciais de indivíduos que se achavam superior por estarem em uma determinada classe da sociedade que era considerada como a melhor. Sabendo que muitos deles faziam partes de gangues de rua, aonde o preconceito e o desprezo pelos seus colegas de outras etnias chegavam ao ponto de violência e morte, ela comenta a respeito do massacre dos judeus do holocausto pelos alemães devido a esses preconceitos raciais, comparando a atitude de seus alunos com as dos ditadores alemães.
O filme relaciona o Holocausto com a realidade dos alunos, a professora quis que eles entendessem que estavam fazendo o mesmo que os Nazistas, seguindo os mesmos erros, porém em uma proporção menor, isso faz com que a partir de uma nova realidade um discurso se propague construindo novas relações de sentido, o discurso de ódio de Hitler durante a Segunda Guerra Mundial disseminando a separação de raças passou a fazer sentido em uma nova realidade, utilizando o diário em classe com o diário de Anne Frank, Erin conseguiu mostrar que todas as vozes que um dia disseram que eles não conseguiriam, não podiam e que tudo estava acabado, iriam se silenciar naquele momento, no dia da mudança ela proporciona um brinde, e a partir daquele brinde eles seriam pessoas melhores.
Nessa analise, é possível perceber como o contexto sócio histórico e ideológico se relaciona com discurso, produzindo novas relações de sentido de acordo com a condição de produção onde aquele discurso se insere. De acordo com Orlandi (2001, pg.16) A análise do discurso “reflete sobre a maneira como linguagem está materializada na ideologia, como a ideologia se manifesta na língua”. No filme, é possível ver os sujeitos produzem sentidos em seus discursos interpelado por sua ideologia.
IV Considerações Finais
Esse trabalho se propôs a analisar o filme Escritores da Liberdade, por meio da perspectiva teórica da Análise do Discurso Francesa, proposta por Michael Pêcheux, dessa forma, verificamos a ideologia pré-determinada em um discurso típico pedagógico. Para a Análise do Discurso de Linha Francesa, a ideologia é concebida como relação entre sujeito, linguagem e história, o sujeito do discurso se constrói a partir da relação com outro, o seu discurso é interpelado por uma ideologia atravessado por outros dizeres, sob o processo de assujeitamento, assim, os alunos da professora Erin eram vítimas de um sistema educacional que acreditavam apenas na capacidade de determinada alunos devido a sua posição social e econômica, reprimindo os alunos da sala 203 reproduzindo entre eles um discurso de ódio, que os faziam acreditar que somente era possível conquistar seu espaço através da violência, essa ideologia reproduzida pedagogicamente pelo corpo docente da escola, acabava por determinar a posição dos alunos em uma formação social, pobres, negros, hispânicos, chineses os separando por raças, assim como ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial, quando Hitler propagava discurso de ódio contra os judeus.

Observamos no contexto do filme que através do respeito, consideração, amor ao próximo tudo é possível, que a professora Erin de uma forma indireta através de livros como o Diário Anne Frank, o livro de Gangues de Ruas, o Holocausto e visitas a pessoas sobreviventes do holocausto, os ensinou a respeitar as diferenças raciais mostrando a eles que todos somos iguais, acabando com essas rivalidades. Através do diálogo, da interação em sala com os alunos, da leitura, da escrita e do respeito podemos contribuir de maneira positiva para a construção do conhecimento.
Os alunos saem da condição de marginalidade, de oprimidos e se iniciam no campo das possibilidades ao lutarem pelos seus ideais, pelas suas conquistas ao enfrentarem os obstáculos, não mais com violência, mas com o conhecimento. Paulo Freire (1987).
As condições de produção desse discurso, acabam produzindo efeitos de sentido de acordo com o lugar de produção, nesse caso, o discurso de ódio ao qual os alunos eram expostos, refletiam em exclusão social, intolerância, violência de gangues e marginalização sendo essa uma realidade comum nos Estados Unidos, a luta entre gangues ocasionado pelo preconceito racial, a professora Erin só conseguiu transformar a realidade dos alunos, porque se propôs a conhecer o contexto social e cultural deles relacionando ao processo de construção de conhecimento, possibilitando a ressignificação do sujeito, que através do conhecimento conquista seu espaço em sociedade.
Bibliografia
Disponível em: < http://noticias.uol com.br/ultnot/efe/2004/05/16/ult1766 u3585.jhtm > Acesso em: 18 de Maio de 2014
(NADELE, Marcel. Em que é baseado a série “Todo Mundo Odeia o Chris”. Em: <http://mundoestranho.abril.com.br/materia/em-quem-e-baseada-a-serie-todo-mundo-odeia-o-chris>. Acesso em: 18 de maio de 2016.)
José Lopes da Silva, M. Um Aspecto da Função Ideológica da Escola: o Currículo Oculto. Disponível em: <http://www.senac.br/informativo/bts/222/boltec222e.htm>. Acesso em: 19 de maio de 2016.
Orlandi, E. Análise do discurso. Campinas: Pontes, 2009.
Fiorin, J. Linguagem e ideologia. São Paulo: Atica, 1998.
Freire, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Terra e Paz, 1987.